A secção de intercâmbio “Falar de Macau” do “III Fórum Artístico entre as duas Margens do Estreito e Hong Kong e Macau”, presidia por Ma dongren, reuniu diversos especialistas e académicos dos quatro lugares dos dois lados do Estreito de Taiwan para compartilharem as suas opiniões. A ideia geral é que Macau é uma cidade pequena em que, devido à sua característica cultural e histórica única, se coexistem harmoniosamente as culturas da China e ocidentais.
Wang Yichuan apreciou e elogiou a beleza arquitectónica de Macau
De entre os convidados encontravam-se Wang Yichuan, director da Escola da Arte da Universidade de Pequim, Feng Shuangbai, vice-presidente da Associação dos Bailarinos da China, Chen Chun-lin, secretário-geral da Fundação Shen Chun-chi de Taiwan, Han Shan Bi, editor-chefe da East and West Publishing Limited, Zhong Yi Seabra de Mascarenhas, membro do Conselho de Administração da Fundação Macau, e Kuok Keng Man, subdirector da Escola Secundária Pui Ching.
Wang Yichuan apreciou e elogiou a beleza arquitectónica de Macau, que conjuga harmoniosamente o estilo ocidental com o oriental. Além disso, Macau é uma cidade onde vivem em conjunto pessoas de diversas origens, criando um ambiente multicultural único. As suas próprias infra-estruturas arquitectónicas e urbanas tornam a cidade ainda mais atraente.
Han Shan Bi, por seu lado, apresentou uma retrospectiva de Macau nos anos 60 do século passado, partilhando as suas mémorias e sentimentos sobre essa cidade. Ao mostrar o seu ponto de vista acerca do desenvolvimento de Macau, Chen Chun-lin está convencido que o reforço contínuo da cooperação entre Taiwan e Macau vá certamente contribuir para a interacção positiva das diferentes culturas. Feng Shuangbai louvou, em particular, Ying Eding, director artístico da Escola de Dança do Conservatório de Macau, pois o Bailado “Voo para a Lua” por ele dirigido foi muito bem acolhido.
Novo caminho para as políticas de apoio financeiro
Zhong Yi Seabra de Mascarenhas afirmou que a cultura chinesa é muito rica, pelo que deve aproveitar bem a nova tecnologia para a sua promoção e valorização, na expectativa de acompanhar a evolução da actualidade. A Fundação Macau, entidade competente para promover o desenvolvimento cultural e artístico do território, definirá um novo caminho para as políticas de apoio financeiro às actividades de carácter cultural.
Kuok Keng Man disse na sua intervenção que a participação nos três Fóruns Artísticos entre as duas Margens do Estreito e Hong Kong e Macau o levou a conhecer melhor os diálogos e os conflitos emergentes do encontro das diferentes culturas. A secção de intercâmbio “Falar de Macau”, organizada pela primeira vez este ano, deixou os participantes compartilhar as suas opiniões à vontade, de modo a trazer novas ideias para os grupos artísticos locais.