Date:28/11/2017 - 09/12/2017



A Ópera de Pequim “A Alma de Keng-Hoi” baseada num facto da História de Macau, é produzida pelo Grupo de Artes Performativas da Província de Jiangsu e apresentada pela Fundação Macau, e participará nos dias 28 e 29 de Novembro no 13.º Festival de Arte de Guangdong, em Guangzhou e no mês de Dezembro iniciará uma digressão pela China com o apoio do Fundo Nacional de Arte.

A ópera “A Alma de Keng-Hoi”, da autoria da escritora de Macau Mok Ian Ian, foi realizada pelo realizador até agora pouco conhecido, Weng Guosheng que faz parte do grupo de realizadores da versão juvenil da ópera Kun “Pavilhão de Peónia”. É a primeira obra histórica sobre Macau da autoria da escritora territorial Ian e adopta a forma do teatro tradicional chinês. “A Alma de Keng-Hoi” foi adaptada à ópera de Pequim e retrata um episódio inesquecível de Macau que se desenrola sobre um episódio turbulento passado nesta cidade meridional da China.

O projecto cultural foi criado pela Fundação Macau para comemorar o 15.º aniversário do retorno de Macau à Pátria. A ópera “A Alma de Keng-Hoi” estreou-se em Julho de 2014 e já foi apresentado em Macau, Beijing, Nanjing, Tianjin, Xian e Chongqing, tendo participado no Festival da Arte da Ópera de Pequim da China e no Festival Internacional de Arte da Rota da Seda. A digressão itinerante terá lugar entre 2 e 9 de Dezembro em Shenzhen, Zhuhai e Shunde, e irá a outras cidades do Delta do Rio das Pérolas. Este projecto tem a promoção e o apoio do Fundo Nacional de Arte.

Em Julho deste ano, a Comissão Nacional para o Desenvolvimento e Reforma e os governos de Guangdong, Hong Kong e Macau assinaram o “Acordo-Quadro para o Reforço da Cooperação entre Guangdong - Hong Kong e Macau e a Promoção da Construção da Grande Baía” que posiciona Macau como uma base de intercâmbio e cooperação que tem a cultura chinesa como a base predominante para promover a coexistência das diversas culturas. Para tal, o espectáculo “A Alma de Keng-Hoi” é considerado o fruto do desenvolvimento aprofundado de intercâmbios entre Macau e a Pátria desde o seu Retorno, como também é uma referência da cooperação cultural regional entre Macau e a Pátria. Este espectáculo assume-se como uma boa prática da divulgação do patriotismo, da educação da História e da promoção da cultura chinesa.