Com a organização da Universidade de Macau, Fundação Macau e "Social Sciences Academic Press”, realizou-se a 4.ª Conferência Internacional sobre Macaulogia que teve lugar nos dias 25 e 26 de Junho na Universidade de Macau. O tema desta Conferência foi “Construção da Disciplina e Base Documentária”. Foram convidados mais de 20 académicos de Hong Kong, Macau, Interior da China e do ultramar para apresentar as suas intervenções.
A Cerimónia de Inauguração teve lugar pelas 9H30 do dia 25 de Junho na Universidade, presidida pelo Dr. Rui Martins, Vice-Reitor da Universidade; Wu Zhiliang, Presidente do Conselho de Administração da FM; Gao Xiang, Secretário-Geral da “Chinese Academy of Social Sciences” e Zhang Shuguang, Vice-Reitor Permanente da Universidade de Ciências e Tecnologia de Macau.
No seu discurso, o Dr. Wu Zhiliang fez um balanço sobre os progressos dos estudos na área de Macaulogia. Segundo ele, “a ideia de Macaulogia foi levantada há mais de 30 anos e o sector académico levou 5 anos para criar a disciplina de Macaulogia, embora tenha havido desvios face ao planeado, foram obtidos resultados positivos”. O Dr. Wu entende que deve haver lugar a uma selecção do caminho a fim de se promover o desenvolvimento de Macaulogia, isto quer dizer, que estes estudos devem abranger investigações e estudos microscópicos, por um lado, colocar os estudos de Macaulogia no enquadramento sino-português, e até mundial, e no estudo da civilização humana, para valorizar e posicionar devidamente Macau; por outro lado, deve-se penetrar no interior da sociedade do Território, para estudar pormenorizadamente a política, a economia, o sistema social e a forma do seu funcionamento e, ainda, a vida urbana das diferentes épocas. Ele encorajou os académicos para enfrentarem as dificuldades como nos estudos, pois existe falta de material de primeira mão e de boa organização e de “escavação” dos arquivos históricos em língua chinesa e portuguesa e realçou que os estudos de Macaulogia já despertaram a atenção do sector académico nacional e mundial, o que proporciona um suporte teórico para a transferência estável de Macau, a construção da RAEM e a contínua implementação de “Um País, Dois Sistemas”.
