A Delegação do Sector Artístico-Cultural de Macau, chefiada por Zhong Yi Seabra de Mascarenhas, membro do Conselho de Administração da Fundação Macau, voltou a Macau no passado dia 24 de Setembro de uma visita de intercâmbio no Tibete. Han Shuli, Presidente da Associação dos Artistas de Belas-Artes do Tibete, entre outros, apresentou cumprimentos de despedida à delegação no aeroporto. A chefe da delegação afirma que a visita ao Tibete foi um sucesso, contribuindo para promover a cooperação e o desenvolvimento das relações amistosas entre os sectores artístico-culturais do Tibete e de Macau.
A delegação de Macau chegou ao Tibete no dia 17 de Setembro para uma visita de intercâmbio artístico-cultural de oito dias. Durante a estada no Tibete, além de assistir à cerimónia inaugural da exposição titulada “Amizade entre o Tibete e Macau – Exposição de Belas Artes e Fotografias em Comemoração do 60.º Aniversário da Libertação Pacífica do Tibete”, organizada em conjunto pela Fundação Macau, a Associação de Protecção e Desenvolvimento da Cultura Tibetana da China e a União dos Sectores Literário e Artístico do Tibete, os membros da delegação realizaram visitas aos templos mais farmosos do Tibete e tiveram um encontro com os respresentantes do sector artístico-cultural local, assim obtendo um maior conhecimento da cultura histórica e religiosa da região.
Zhong Yi Seabra de Mascarenhas, chefe da delegação, descreveu que a visita ao Tibete era muito preciosa e memorável, criando oportunidades para promover a cooperação e o intercâmbio entre os sectores artístico-culturais do Tibete e de Macau. Durante a estada no Tibete, os membros da delegação aprofundou o conhecimento da cultura e história da região, assim obtendo novas experiências. Elogiou ainda o espírito de união e ajuda mútua dos membros, que muito contribuiu para o sucesso do evento.
Lai Ieng, chefe adjunto da delegação, afirmou que a realização da exposição temática no Tibete se revestia de grande significado, sendo este ano o 60.º aniversário da libertação pacífica do Tibete e o 50.º aniversário da Associação dos Artistas de Belas-Artes de Macau. Relembrou que, nos anos 80 do século passado, Lok Cheong, ex-presidente da Associação, e a sua mulher, Choi Va Ka, tomaram a iniciativa para a recolha de informações no Tibete e o intercâmbio com o sector artístico-cultural da região, construindo, desde modo, uma plataforma de ligação entre as duas regiões no âmbito da cultura e arte. Os esforços contínuos do casal muito contribuíram para as relações amistosas entre o Tibete e Macau. Acrescentando, os artistas que se deslocaram esta vez ao Tibete para a recolha de informações realizarão novas criações artísticas e está prevista a realização duma nova exposição temática para o próximo ano.
Por seu lado, Lou Kam Ieng, chefe adjunto da delegação, disse que a visita de intercâmbio contava com a participação dos amadores da fotografia que tinham realizado dezenas de visitas ao Tibete e dos jovens artistas que visitou o Tibete pela primeira vez. Abraçados pelas belas paisagens naturais da região, os fotógrafos encontraram inspirações ímpares para suas obras. Para final do corrente ano, está prevista a realização duma exposição de fotografia de Macau, do Tibete e de Dalian em Macau, a qual será um grande prazer artístico aos amadores da fotografia.
Choi Va Ka, consultora da Associação dos Artistas de Belas-Artes de Macau e mulher do ex-presidente da Associação, mostrou-se contente por saber que as criações artísticas de Macau em torno dos temas sobre o Tibete foram bem acolhidas pelos residentes da região, afirmando que a visita desta vez tem profunda influência no desenvolvimento contínuo das relações amistosas entre o Tibete e Macau. Formulou votos por que os artistas de diferentes gerações do Tibete e de Macau reforcem laços de cooperação, assim desenvolvendo a amizade entre as duas regiões.
Lok Hei, secretário-geral da delegação e membro da direcção da Associação de Protecção e Desenvolvimento da Cultura Tibetana da China, salientou que este ano era um ano significativo, pelo que a realização duma exposição temática neste ano se revestia de maior significado. É de assinalar que participaram no evento os artistas da nova geração, dando continuidade às relações amistosas entre o Tibete e Macau. Disse esperar que se organizem regularmente visitas ao Tibete pelo sector artístico-cultural de Macau para a recolha de informações, promovendo, desde modo, o desenvolvimento a longo prazo dos sectores da cultura e arte das duas regiões.