Aproveitando a estadia dos artistas e fotógrafos de Macau no Tibete, a União dos Sectores Literário e Artístico do Tibete organizou um encontro de intercâmbio no dia 19 de Setembro, pelas 16H00, na sua sede. O encontro contou com a presença de Jimi Pingjie, Vice-Presidente da União dos Sectores Literário e Artístico do Tibete, Han Shuli, Li Zhibao e Bama Tashi, Presidente e Vice-Presidentes da Associação dos Artistas de Belas-Artes do Tibete, respectivamente, Yu Youxin, Subdirector da Academia de Pintura e Caligrafa, Wangjiu Duoji, Presidente da Associação dos Fotógrafos do Tibete, Li Yunxi, Vice-Presidente e Secretário-Geral da Associação dos calígrafos do Tibete, entre outros, criando um ambiente animado de intercâmbio. No encontro, decorreram ainda espectáculos de dança e música tradicionais do Tibete, deixando os artistas e fotógrafos captar estas cenas com os próprios materiais e técnicas.
Han Shuli destacou que, nos últimos anos, os artistas e fotógrafos de Macau tinham ido várias vezes ao Tibete para recolha de informação, o que dava muito apoio à inauguração no Tibete da exposição titulada “Amizade entre o Tibete e Macau – Exposição de Belas Artes e Fotografias em Comemoração do 60.º Aniversário da Libertação Pacífica do Tibete”. Em Julho, a exposição bem-sucedida com o mesmo título foi muito bem acolhida pela população, apresentando a beleza tibetana e manifestando a paixão dos artistas de Macau para com o lugar.
Os esforços conjuntos do sector de belas-artes, unidos pelo ex-Presidente da Associação dos Artistas de Belas-Artes de Macau, Lok Cheong, dedicados ao estabelecimento da relação de amizade entre o Tibete e Macau na área artístico-cultural, contribuem para a promoção do intercâmbio e cooperação entre os sectores artístico-culturais do Tibete e de Macau. Os meses de Agosto e Setembro são a altura em que mais estrangeiros chegam a Lhasa para visita, pelo que a realização da exposição temática nesta altura torna esta região numa plataforma da arte e cultura, apresentando aos visitantes estrangeiros os trabalhos dos artistas e fotógrafos de Macau em torno dos temas sobre o Tibete realizadas numa multiplicidade de materiais e técnicas. No futuro, espera-se que os jovens artistas desenvolvam as tradições dos artistas da velha geração, assumindo a responsabilidade de promover a história e cultura do Tibete, de modo que se mantenha a boa ligação e a cooperação entre os sectores artístico-culturais do Tibete e de Macau.
Fonte: Página B01 – Notícia Local do Jornal Ou Mun (20 de Setembro de 2011)