38 Obras Premiadas da XI Exposição Nacional de Belas-Artes da China Expostas em Macau contribuem para um maior conhecimento da arte da Pátria
Foi inaugurada ontem (9 de Setembro de 2011), no Museu das Ofertas sobre a Transferência de Soberania de Macau, a “Exposição Itinerante de Algumas Obras Premiadas da XI Exposição Nacional de Belas-Artes da China em Macau”, organizada em conjunto pela Associação dos Artistas da China, a Fundação Macau e o Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais, apresentando 38 obras seleccionadas. É uma exposição de melhor qualidade, organizada por Macau, em cooperação com o Interior da China, desde o retorno de Macau à Pátria, salientou Wei Ershen, Vice-Presidente da Associação dos Artistas da China.
Teve lugar, pelas 18H00, a cerimónia de corte de fitas, presidida por Mao Siwei, Comissário Adjunto do Ministério dos Negócios Estrangeiros na RAEM, Li Zhengqiao, Adjunto do Chefe do Departamento de Cultura e Educação do Gabinete de Ligação do Governo Central na RAEM, Wei Ershen, Vice-Presidente da Associação dos Artistas da China, Wu Zhiliang, Presidente do Conselho de Administração da Fundação Macau, Ma Kam Keong, Administrador do Conselho de Administração do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais, Lei Pang Chu, Director do Jornal Ou Mun, e Lai Ieng, Presidente da Associação de Belas-Artes de Macau. Assistiram à cerimónia Lam Kam Seng, Peter, Vice-Presidente do Conselho de Administração da Fundação Macau e os responsáveis de instituições de pintura e caligrafia.
No discurso então proferido, Wei Ershen frisou que a Exposição Nacional de Belas-Artes da China, que se realiza a cada 5 anos a partir de 1949, é um evento de carácter nacional que congrega diversos géneros artísticos. Esta vez, a exposição conta com dez exposições integrantes, a saber, pintura chinesa, pintura a óleo, gravura, escultura, decoração mural, aguarela, guache, pintura a laca, cerâmica, design, banda desenhada, criações diversas e obras de Hong Kong, Macau e Taiwan. Os trabalhos de recolha e selecção das obras realizaram-se, sucessivamente, a partir de Agosto de 2009, em Pequim, Shanghai, Wuhan, Nanjing, Changchun, Panjin, Xiamen, Haerbing, Shenzhen e Shantou. Finalmente, foram atribuídos 18 prémios de ouro, 45 prémios de prata, 49 prémios de bronze e 41 prémios especiais, ou seja, foram premiadas 153 obras no total.
Acrescentando, os artistas premiados, com técnicas e materiais diferentes, descrevem as paisagens da Pátria, os contos históricos e a vida do povo, entre outros temas, manifestando o espírito humano da Nação. Atentos às mudanças sociais e históricas do ambiente e ecologia à sua volta, buscam demonstram a consciência de responsabilidade social e o pensamento humano contemporâneo. Espera-se que a exposição contribua para aprofundar o conhecimento público da arte da Pátria e promover o intercâmbio artístico-cultural entre Macau e o Interior da China.
Merece destacar ainda o facto de que a maioria das obras seleccionadas para a exposição é dos artistas jovens e de meia-idade, que já se tornaram uma força gigante do sector de belas-artes do Interior da China, de Hong Kong, de Macau e de Taiwan. Crê-se que os apreciadores vão sentir o dinamismo e a criatividade dos artistas estilísticos, ficando com impressão profunda sobre a exposição.
A exposição permanecerá patente ao público até 9 de Outubro (encerrada às segundas-feiras), com entrada livre.
Fonte: Página B03 – Notícia Local do Jornal Ou Mun (10 de Setembro de 2011)